sábado, 24 de maio de 2014

Remuneração e Benefícios

Remuneração e Benefícios


Ninguém trabalha de graça. Dito de outra forma, as pessoas trabalham nas organizações com determinadas expectativas, bem como estão dispostas a trabalhar nessas organizações desde que sejam observadas as justas contrapartidas pelo seu esforço. Ou seja, desde que a organização dê ao trabalhador algum retorno pelo esforço empreendido, os trabalhadores estarão dispostos a se dedicar ao trabalho e às metas da organização. Dessa forma, podemos concluir que remuneração é uma contrapartida dada pelas organizações às pessoas. Ou melhor, remuneração é um tipo de recompensa a partir da contribuição do trabalhador para o alcance dos objetivos traçados pelos empresários. A remuneração total concedida ao funcionário é constituída, na contemporaneidade, de três componentes principais: (i) a remuneração básica que é o pagamento fixo que o funcionário recebe todos os meses (salário); (ii) incentivos salariais que são os componentes desenhados exclusivamente para recompensar os funcionários pelo bom desempenho. (bônus, participação nos resultados e nos lucros etc.); e (iii) os benefícios. Ou como é também conhecido, remuneração indireta (férias, décimo terceiro, seguro de vida etc.)
Remuneração direta
A forma de remuneração direta conhecida dentro dos padrões empresariais modernos, constitui-se nos planos salariais. O salário constitui a principal forma de recompensa organizacional oferecida ao empregado, pelo seu trabalho.
Ao pagar seu funcionário as empresas observam todos os pontos legais e sindicais que envolvem as diversas categorias. Em alguns países o governo estabelece um salário mínimo ao qual a empresa é obrigada a oferecer uma remuneração igual ou superior a estabelecida. Sindicatos defendem faixas salariais e lutam para que seus empregados associados sejam beneficiados com remunerações que traduzem uma recompensa pelo tipo de trabalho.
Notamos que valores monetários são diferenciados de acordo com a posição hierárquica que uma pessoa defende em sua organização. Geralmente quanto maiores forem suas responsabilidades e seu grau de conhecimento, sua remuneração também o será, equiparando-se a padrões pré-estabelecidos pelos diversos setores do mercado.
Remuneração indireta
Constitui-se como remuneração indireta tudo o que a empresa oferece aos seus empregados que vai além dos salários mensais e que traduz o interesse da organização em dar aos seus funcionários bem-estar e desenvolvimento pessoal.
Conhecemos esse tipo de remuneração, na linguagem organizacional, como plano de benefícios sociais.

Benefícios são recompensas baseadas no fato de o funcionário pertencer à organização e que são oferecidas para atrair e manter os funcionários ou para simplesmente cumprir exigências legais.
Para alcançar os melhores resultados, as empresas necessitam definir e planejar adequadamente como serão as atitudes de remuneração ao longo dos anos, bem como os processos de atualização e correção monetária ao longo dos anos e outras formas de remuneração, objetivando o melhor desempenho das pessoas e o perfeito comprometimento das mesmas com a organização.

Cargos e salarios

Estabelece os mecanismos de gestão de pessoal das empresas




         BENEFÍCIOS



  os benefícios sociais são aquelas facilidades, conveniências, vantagens e serviços que as empresas oferecem aos seus empregados, no sentido de poupar-lhe esforços e preocupação. Podem ser financiados, parcial ou totalmente, pela empresa. Contudo, constituem meios indispensáveis na manutenção de força de trabalho dentro de um nível satisfatório de moral e produtividade. Os benefícios sociais constituem um aspecto importante do pacote de remuneração. O beneficio é uma forma de remuneração indireta que visa oferecer aos funcionários uma base para a satisfação de suas necessidades pessoais. Seus itens mais importantes são: assistência médico-hospitalar, seguro de vida em grupo, alimentação, transporte, previdência privada etc. 


Do lado do empregador, os benefícios sociais são analisados pelo ponto de vista da relação com os custos da remuneração total, custos proporcionais dos benefícios, oferta do mercado e o seu papel em atrair, reter e motivar pessoas talentosas. Do lado dos empregados, os benefícios são analisados em termos de equidade e adequação às suas necessidades pessoais. 


As origens e o crescimento dos planos de serviços e benefícios sociais, devem-se aos seguintes fatores: atitude do empregado quanto aos benefícios sociais; exigências dos sindicatos; legislação trabalhista e previdenciária imposta pelo governo; competição entre as empresas na disputa pelos recursos humanos seja para atraí-los ou para mantê-los; controles salariais exercidos indiretamente pelo mercado mediante concorrência de preços dos produtos ou serviços e impostos atribuídos às empresas; estas procuram localizar e explorar meios lícitos de fazerem deduções de suas obrigações tributárias. 


Os serviços e benefícios sociais, além do aspecto competitivo no mercado de trabalho, constituem-se em atividades voltadas para a preservação das condições físicas e mentais dos seus empregados. Além da saúde, as atitudes dos empregados são os principais objetivos desses planos. 


Os planos de serviços e benefícios sociais são planejados para auxiliar o empregado em três áreas de sua vida, sendo: no exercício do cargo; fora do cargo, mas dentro da empresa; e fora da empresa, ou seja, na comunidade.





























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